sábado, 18 de dezembro de 2010

DEUS NO RECEBA NO CÉU !!!!!!

      
     Certamente, voce espera ir para o céu quando morrer. De fato,
todos tem esperanças de ir ao paraíso, e encontrar-se com outros
membros de sua família que já se foram...
     Siga meu conselho: faça uma reserva ! O céu tem ficado lotado
e é duvidoso que voce consiga entrar lá !
     As pessoas querem, quando no paraíso chegarem, encontrar suas
mães, seus pais, e outros parentes, mas, se considerarmos vinte e cinco
anos como uma nova geração, encontraremos um total de setenta e nove
gerações desde os tempos de cristo. E, se contarmos somente os seus pais,
os pais deles, os pais dos pais deles e assim por diante, teremos de encontrar, 
no céu, 302.231.454.903.657.293.676.543 parentes diferentes. 
     Então, está ficando difícil encontrar seus queridos pai e mãe lá...nosso 
pequeno mundo não suportaria este número estupendo! Estivessem todas essas 
pessoas sobre a terra, elas fariam uma pilha, de aproximadamente 181.177 Km
acima da superfície da terra. Se voce subisse uma média de 12 kilômetros 
desta pilha por dia, voce talvez encontrasse seus avós uns trinta e nove anos mais
tarde. É claro que descendo voce viria um pouco mais rápido, e poderia retornar
ao seu lugar em torno de 50 anos após have-lo deixado. E isto foram duas gerações!!
     Bom , no momento em que voce retornasse ao seu lugar, seus filhos teriam saído 
à sua procura...Voce realmente não poderia esperar que alguém guardasse um 
lugar para voce por 50 anos, então voce iria ter um inferno, por um paraíso !!!!


"As pessoas costumam pensar que o céu fosse infinito, mas, São João, deixou
gravado que o paraíso teria em torno de 24 Kilômetros para cada lado...
Evidentemente, o céu teria sido lotado alguns séculos atrás, mais ou menos
quando Colombo estava descobrindo a América !!!
O que fazer então ?!?
Obviamente não há o que fazer! Voce com certeza, irá morrer um dia, e, desde
que provamos ser tão evidente que voce e eu não caberemos no céu, o que faremos?!?
DIGA QUEM SOUBER...


                                                                                                        
ASAS :

             "SÍMBOLO DE LIBERDADE, VENCEDORAS DE DISTANCIAS,
              PAIXÃO DE MENINO, QUE ME TROUXE A SOLIDÃO"
                                                                                                         Paulo Garcia Ribeiro

Devo contar sobre Papai Noel?

Confira relato de uma mãe que passou recentemente por essa indecisão

Imagine você indo para a cama dormir com plena certeza de que, na manhã seguinte, alguém terá chegado de muito longe especialmente para lhe entregar a realização de um sonho que você acalentou no decorrer de um ano inteiro.


Um presente, é verdade, mas para o qual você se empenhou muito para se fazer merecedor. Finalmente a concretização virá coroando suas boas escolhas, seu nobre comportamento na sociedade e seus deveres de cidadão exemplarmente cumpridos.


É a hora da recompensa! A noite parecerá longa, embalada por uma mistura de ansiedade e alegria antecipada.



Assim funciona a figura daquele velhinho de barbas brancas e roupas vermelhas no imaginário infantil na noite de Natal. Ele ocupa a mente das crianças numa faixa etária em que o senso de justiça, embora existente, ainda não é tão crítico assim.


O espaço para comparações e julgamentos (uns ganham presentes tão caros, outros tão modestos) parece facilmente ocupado por imensa gratidão a alguém que veio de tão longe, sobrevoando montanhas para trazer alegria e fazer a festa.



Há várias interpretações sobre a crença em Papai Noel. Há quem afirme que a lenda desvia os olhares do original sentido cristão do Natal, credita ao mito méritos que são da família e semeia uma desnecessária desilusão futura. Há também quem alegue ter sobrevivido à lenda sem perdas e danos e mantém para os filhos a tradição do Pólo Norte.

A hora da verdade


Li uma teoria afirmando que, por volta dos dez anos de idade, a criança provavelmente terá descoberto por si mesma e sem grandes decepções a "inexistência" do bom velhinho. E caso isso não tenha ocorrido, será literalmente, a hora da verdade, com iniciativa da família.



Particularmente, me vi entre a cruz e a espada. Não queria que meu filho acreditasse em Papai Noel. Achava a concorrência desleal. Eu e minha família garantíamos o presente, e outro levaria a fama? Também acreditava que Papai Noel deveria dar melhor exemplo: ser vegetariano (com aquela barriguinha, acho que não é), fashion e manter a barba feita.


Também poderia fazer caminhada para combater a tão temida obesidade. Ao invés disso, ele obriga as renas a voarem carregando seu peso? Definitivamente, Papai Noel deveria é ser protetor de animais, isso sim! Com todos esses argumentos com base em teoria nenhuma, decidi com meu marido que Fellipe não acreditaria nessa lenda.



Porém, fotos de crianças ao lado do bom velhinho ficam lindas! E o sorriso deles ao receberem o presente dado por aquele simpático senhor?


Antes disso, escrever cartinha pedindo presente faz o coração de qualquer pimpolho bater mais forte. Não seria justo privar meu filho daquele mundo mágico...


Então decidimos.


Ele vai participar de tudo isso, ciente de que está participando de um conto de Natal, como se fosse uma peça de teatro. Afinal, o protagonista faz a criança acreditar em seus sonhos e se empenhar para ser merecedora das realizações. Quando bem conduzida, essa questão é muito nobre e educativa.

Ilusão ou encanto natalino?


Fizemos assim: meu marido alugou uma roupa de Papai Noel e chegou em casa "fantasiado" e trazendo os presentes. Com ajuda do vovô e da vovó, Fellipe atendeu à campainha e deu as boas vindas ao visitante. A timidez inicial logo deu lugar a um bate-papo descontraído.


No meio da conversa, Papai Noel explicou que vinha de um lugar muito frio e passava por lugares altos até chegar em nosso país tropical. Por isso usava agasalho, mas estava sentindo muito calor. Pediu licença para tirar o casaco. Eu sugeri que meu filho ajudasse o amigo a tirar também o gorro (a barba viria junto por tabela).



Confesso que se pudesse, voltaria atrás naquele momento. Estava simplesmente tirando definitivamente do meu filho toda e qualquer ilusão natalina. E se estivesse também tirando seus sonhos de Natal? Quem garante que daquela idade, ele reaprenderia a sonhar?


Felizmente, não deu tempo para me torturar mais. Despertei de meus questionamentos com um sorriso lindo de meu filho, que em breve se transformou em risada e evoluiu para gargalhada. Com o gorro e a barba do bom velhinho na mão, ele parecia estar diante da descoberta mais feliz do mundo e gritava com alegria:


-"É o papai, é o papai!"E completou surpreendentemente: "obrigado papai por você se vestir de Papai Noel e trazer presente".


Conversa vai, conversa vem, Fellipe comentou o seguinte:


-"Todo mundo pensou que era o Papai Noel de verdade, e eu descobri que era o papai".



Tentamos contra argumentar: "mas este é o Papai Noel de verdade. O seu pai!"


E ouvimos dele o seguinte:


"Não! Para ser Papai Noel de verdade, ele precisa estar de casaco, com aquela barba e o gorro que ele tirou. Veste de novo, papai!"


De fato, Papai Noel existe no momento em que usa roupas vermelhas, mantém a barba branca e comprida modelando o rosto rechonchudo, colorindo a infância e encenando sonhos no imaginário de nossos pimpolhos.



Meu filhote de três anos me convenceu: Papai Noel existe!



Feliz Natal!

E feliz Natal especial amiga,
extendido à toda sua família.
Grande abraço.
Rum's